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Chandelier

por Maria Rita, em 30.06.14

 

 

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publicado às 20:04

Tricky question

por Maria Rita, em 30.06.14

 

 

 

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publicado às 08:05

Há em nós alguma coisa de maior.

por Maria Rita, em 30.06.14

 

 

 

Tudo o que fazemos é marcado pela fragilidade da nossa condição. Somos esta coisa humana, provisória, incerta, inacabada, imperfeita. Mas somos também poeira enamorada. Há em nós alguma coisa de maior. Mesmo no erro. Beckett dizia: errar, errar mais, errar melhor. No erro podemos encontrar um caminho.

 

 

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publicado às 08:00

Bom dia!

por Maria Rita, em 30.06.14

 

 

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publicado às 07:10

Free Fallin'

por Maria Rita, em 29.06.14

 

 

 

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publicado às 15:07

Um ano...após o início

por Maria Rita, em 29.06.14

 

 

Um ano. Um ano a partilhar Coisas de que Maria Rita gosta, lê, acha graça outras sem qualquer interesse também…houve de tudo! Foi um ano de boa disposição, um ano de boa companhia recheado com sorrisos, gargalhadas, malícias, brincadeiras, coisas e cenas mais sérias, trocadilhos e trocadalhos, muitas pesquisas, curiosidades despertas e despertadas, confusões saudáveis, partilhas e trocas, até dúvidas sobre a continuidade deste espaço que ainda persistem, insistem e não desistem. 

 

Foi também o ano em que tive o prazer de “conviver” por aqui com alguns bloggers. Correndo o risco de me escapar algum nome importante, e peço que me perdoem mas a memória também (já) me atraiçoa e a idade não perdoa, e o tempo não é muito para vasculhar os comentários J … vou destacar alguns deles (vós) que de alguma forma me motivam a continuar e que merecem este destaque. A ordem apresentada foi a que me ocorreu - a antiguidade de chegada até mim, que para algumas poucas coisas ainda é um posto como diz sra. minha avó.

 

Laura B. – Primeira comentadora do blog e que desapareceu sem deixar rasto…Volta Laura, pouco ou nada sei de ti, mas gostava. Quebraste a barreira inicial de comentar e foste. Volta!

 

Calipso  - Que deliciosamente me acompanha desde quase o inícia, que já se prontificou para me preparar a marmita com os almoços, que me acompanha ao serão a bebericar um tinto, que me faz salivar por croissants do careca, que me apoia nas desgastantes viagens ao hemisférios sul, que tem sempre uma palavra doce e amiga…que está e fica ( e muitos mais que existiriam!)! A ti...um brinde e um mergulho! Dois. Dois de cada :)

 

Jorge (ex-Lynce)– O miúdo bem disposto que aqui passa desde out 2013, utiliza vernáculos que saindo da sua escrita são pérolas, sofre de uma micose i love you intratável e que espero que volte rápido (a 100%) e recuperado. Sinto a falta dele por estas bandas! Abraços para ti, Miúdo!

 

Bringitonbaby – a bBaby…miúda simpática…que repentina e misteriosamente desapareceu da blogosfera, volta bBaby, o natal está quase aí à porta e combinámos que me ajudarias a escolher a árvore (que não faço) para 2014! Volta!!

 

Annallegra  - a (minha) poderosa gata, preocupada com os demais, atenta aos sinais…a ronronar por aqui desde o início também! miauuuuuuuu gata…sabes que gosto de ti! J

 

Palomina   Doce e atrevida como se quer, a espalhar charme e boa disposição por aqui e por lá, que organiza festas de arromba, com guest list seleccionadíssima e de qualidade invejável! És um doce!

 

Daniela Barreira – a miúda simpática e meiga…que distribui abraços apertados que sabem sempre pela vida! Mimos, Daniela!

 

asimplesvidadejoaorapaz – Rapaz João, do D’strite, o Rei dos Homens, o Máiór, que dispensa apresentações e fogueiras também, veio cá parar pelo poeta Bocage, beber água vejam bem!? Comentador frequente, com sentido de humor a gosto de Maria Rita. Rapaz João…não se esqueça, entre viagens, que aguardo os filetes de pampo (está anotado na minha sebenta) naquela proporção qb. uhuhuhuhuhyuhuhuhuh

 

eagoraseila – a miúda da taberna, onde Maria Rita almoçaria com prazer todos os dias, mas para mal dos seus (meus) pecados não fica nada em caminho. A quem tenho prometido um almoço (carapaus assados ou grelhados…é no carvão)! De quem gosto por ser como é, um doce! Miúda…temos de combinar a almoçarada! J

 

apeteciametanto  - Tiago, o Sr. que cobra 100€ por cada atão ou miúdo que Maria Rita tão carinhosamente utiliza(va)! Mas é um querido d’um bem disposto. Comentador frequente (para prejuízo dos patrões de ambos), com veia de poeta e tem uma característica que deveras aprecio…o coração (ele tem 2) está constantemente a tentar sair-lhe pelos olhos. :b

Gosto de ti, Sr. sinalético!

 

maisvaleumaboaquarentona – A Cat(arina), uma bem disposta e Sra. do seu nariz com humor e sem papas na língua. Cruzei-me com a Cat no blog do Jorge e...gostei da quarentinha! Obrigada Cat(arina)! :)

 

aespumadosdias – Presença não assídua…mas sempre muito benvinda! Obrigada

  

amaria: uma simpatia de miúda, que dá o ar de sua graça e que eu agradeço! J

       

Pois é...Um ano com 1200 post, 10300 comentários …levam-me a concluir que vocês são uns santos pecadores, com uma paciência descomunal para me aturarem e que temos bons empregos também!! Do fundo do coração, que teimo em dizer que não tenho, com um sorriso enorme estampado no rosto e de olhos brilhantes de satisfação…agradeço a todos, até aqueles que passaram e não ficaram ou nada escreveram. Aos que não passaram e vão vir...Venham...e tragam mais cinco (copos e cinco cadeiras). A próxima rodado é Maria Rita que oferece!

 

“amo vocês, meu povo”

 

Obrigada pela companhia!

 

Maria Rita

 

 

  

 

 

 

 

 

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publicado às 14:58

Bom dia!

por Maria Rita, em 29.06.14

 

 

 

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publicado às 09:20

Hard to find

por Maria Rita, em 28.06.14

  

 

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publicado às 22:40

O prazer é um produto corpóreo da imaginação. Acreditar é um segundo de prazer.

por Maria Rita, em 28.06.14

 

 

Sentou-se na esplanada, perna cruzada, e esperou que o tempo passasse. Sabia que a vida se resumia, por vezes, a isso: o tempo a passar, entre uma garrafa de cerveja e o vento a correr sobre o rosto. A loucura é acreditar que vale a pena. Recordou as férias, a praia, as correrias e os suores. E a pele dela. Ah, a pele dela. A loucura é acreditar que vale a pena. Fechou os olhos e foi lá, exactamen...te lá, ao momento e ao lugar da pele dela. Às pernas tocadas por baixo das mesas, aos braços roçados por cima das mesas. E aos lábios que se beijavam a cada vez que se falavam. Ah, a pele dela. A pele dela sempre por descobrir. A loucura é acreditar que vale a pena. Toda a pele por descobrir. Ah, o riso dela. Aquela forma de encher a vida com um simples som. Fechou os olhos e acreditou que era agora o tempo do riso, que era agora o tempo da loucura. A loucura é acreditar que vale a pena. E vale.

Deitou-se na cama, serviu-se do corpo. Como se servisse um cálice de vida. Como se celebrasse o que deixou por viver. Há uma vida a mais sempre que se vive o que se deixou por viver. Quis que fosse outra vez o tempo perdido, o tempo do choro, da saudade, da tristeza. Quis outra vez sentir a ausência. Como se fosse a única forma de presença. Como se sentir a falta fosse a única forma de voltar a sentir o que quer que fosse. Como se o tempo perdido fosse a única forma de ganhar tempo. Esqueceu-se dos lençóis chorados, esqueceu-se do nunca mais que se ergueu no eco das horas. E serviu-se do corpo. Há uma vida a mais sempre que se vive o que se deixou por viver. Imaginou-o na esplanada de sempre, no nada querer de sempre, no espaço vazio de sempre. E serviu-se do corpo para não se servir das lágrimas. Imaginou-o na cerveja de sempre, na distância de sempre, na terra sem dono de sempre. Há uma vida a mais sempre que se vive o que se deixou por viver. Imaginou-o o mesmo incapaz de sempre, o mesmo zero de sempre. O mesmo dependente de sempre. E quis, sem sequer chorar ou sentir, ser a mesma louca de sempre. A louca dele. Para sempre.

Havia o minuto de todas as horas na esplanada em que a manhã se fizera tarde. Havia ainda a cerveja, havia ainda a sensação de que não havia espaço para o que os olhos viam. O empregado de bata branca sentado, ao lado, sem saber a felicidade de não ter uma saudade para chorar, a velha sorridente que passa com o neto pelo braço, sem saber o milagre de não ter um nunca foi que nunca deixa de ser. Há um instante em que percebes que foi o que não forçaste que valeu a pena. A esplanada vazia sob o calor tórrido do pico da tarde. A esplanada vazia com aquele homem e aquela cerveja e aquela saudade dentro. A esplanada vazia. A vida resume-se à absoluta sensação de vazio que só o que amas te oferece. A vida resume-se à absoluta sensação de vazio que não teres o corpo de quem amas te oferece. O homem vazio cheio de saudade, a cerveja vazia cheia de verdade. Já nem sequer a velha sorri (“este miúdo dá-me cabo da cabeça”), já nem sequer o empregado descansa. Mais um gole que nada sacia, mais uma recordação que nem o vento carrega. Um homem deixado na sua rotina que não deixa. A felicidade é uma rotina que se repete sempre diferente. Não fecha os olhos, não imagina o que um dia foi nem o que um dia será. Limita-se a sentir, no corpo, aquilo que nem a alma consegue digerir. Limita-se a sentir.  A vida resume-se a sentir.

A cama por amar. A mulher serviu-se do corpo e nem o corpo se sentiu servido. O prazer é um produto corpóreo da imaginação. Estendeu-se e sentiu-se estendida, na cama em que todos os êxtases se vieram. E acreditou. Acreditar é um segundo de prazer. Quis estender a recordação, trazer de volta o que sabia que nunca, na verdade, fora capaz de ter. Imaginou-o no sítio de sempre e foi – respiração parada, como sempre. Sabia que não podia, sabia que não devia, sabia que nem ela a si o recomendaria. E acreditou que tinha tudo o que queria: a esplanada de sempre, a ausência de sempre, o nada ter de sempre, a desgraça de uma dependência de sempre. O prazer é um produto corpóreo da imaginação. Acreditar é um segundo de prazer. Não sabe se foi ele que correu para ela, não sabe se foi ela que correu para ele. Sabe que houve um abraço a meio do caminho – mas nem sabe (como saber o que só se sente?) qual era o caminho. Sabe ainda que ele não disse que a precisava, nem disse que a sentia como ela disse que o sentia. E sabe que aquilo, aquele nada dizer, aquele nada sentir, foi tudo o que precisou de ouvir, foi tudo o que precisou de sentir. Regressou à cama e aos lençóis e encheu-os de saudade em estado líquido. Não chorou mais do que o costume, não se quis mais dele do que o costume. E soube que a felicidade podia muito bem ser apenas aquilo: o homem defeituoso de sempre na realidade imperfeita de sempre.

 

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publicado às 11:06

Bom dia!

por Maria Rita, em 28.06.14

 

 

 

 

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publicado às 09:50


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