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Um barco atravessa o Tejo. Vem da infância, não sei para onde vai. É branco, dessa brancura só dada às aves. O rio, que não via há tanto tempo, entra agora pelas ruas de Lisboa ao encontro da tão amada luz dos jacarandás.
Volto a ter oito anos neste jardim, vou perder-me nestas ruas, nestas calçadas, onde o grito das gaivotas sobe a rumo, vou correr com o vento de esquina em esquina, subir com as árvores, ser com elas poeira fina.