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E o homem sai da casa de que sai pouco, e vai pelos caminhos desertos irradiados da casa. São caminhos poeirentos debaixo do sol, e ele esforça-se por entender a nova mecânica dos espaços e movimentos Não se trata já do lugar de repouso e solidão. Ainda não há pessoas. Apenas árvores vagas, poalha vaga, pedras e sussurros. Ele desloca-se através da imobilidade do ar, entre a difusão das formas. Move-se agora fora da casa, nos círculos exteriores, cercado por pequenas coisas, pó, vegetações, insectos fulgurantes. São os caminhos de um homem que se levanta e diz — eu dormi, pensei, mergulhei no meu silêncio; sou forte; preciso sair. O dia é de sol, dia ardente e pesado que faz tremer a terra.