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Quando a vida se garantiu, o homem só tem de esperar. Come, dorme. As feridas saram. Os homens que o atacaram desaparecem da povoação. O costume. Desaparecem por uns tempos e, quando voltam, tudo esqueceu. O tempo move-se, some-se. À janela do quarto, o homem vê esse movimento do tempo a sumir-se. Olha para os arrozais verdes do verão que passam de uns dias para os outros, mudando, amadurecendo; as laranjas que se tornam amarelas quando a terra arrefece devahar, por dentro; os sombreiros de repente em carna viva.