Desarrumado num retrato em ouro todo aberto.
por Maria Rita, em 13.08.14
Sou eu, assimétrico, artesão, anterior
- na infância, no inferno.
Desarrumado num retrato em ouro todo aberto.
A luz apoia-se nos planos de ar e água sobrepostos,
e entre eles desenvolvem-se
as matérias.
Trabalho um nome, o meu nome, a dor do sangue,
defronte
da massa inóspita ou da massa
mansa de outros nomes.
Vinhos enxameados, copos, facas, frutos opacos, leves
nomes,
escrevem-nos os dedos ferozes no papel
pouco, próximo. Tudo se purifica: o mundo
e o seu vocabulário. No retrato e no rosto, nas idades em que,
gramatical, carnalmente, me reparto.
Desequilibro-me para o lado onde trabalha a morte.
O lado em que tudo isto se cala.
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14 comentários
De Maria Rita a 20.08.2014 às 19:58
atão?! Considero um atentado (em mau) Rapaz João colocar, por mais remota que seja, a possibilidade de Maria Rita classificar em mau...ai, temos sarilhos! :b
(por falar em sarilhos...tamém já comia umas enguias fritas com arroz de lingueirão, já!)
(por falar em sarilhos...tamém já comia umas enguias fritas com arroz de lingueirão, já!)
De asimplesvidadejoaorapaz a 20.08.2014 às 22:26
eu tamém!!! mas isso é mais Lançada... mas temos sarilhos por perto... e grandes... ;)
De Maria Rita a 20.08.2014 às 23:43
era lançada era...ao mar e ia a nado, metida certamente em grandes sarilhos ...mas ia. ia
De Maria Rita a 21.08.2014 às 01:00
nada(va) nada(va) ... ou nã dava...ou nã dá...cada vez mais redutor. ia e ponto! :)
De Maria Rita a 21.08.2014 às 01:23
e vou... um dia parto para a surpresa e parto tudo..sem partir nada...nem a loiça que sou muito cuidadosa! P(r)onto!
De Maria Rita a 21.08.2014 às 01:35
é...num destes dias, num destes meses...próximo mas não suficiente para ser já que era bom...