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Satisfazem-se com o exagero do sorriso, os silêncios povoados e suspensos da distância. Enigmas por resolver, sem resposta. Catástrofes provocadas no fascínio perigoso de um toque. Acercam-se com as palavras, os diálogos de coisas mundanas que quebram barreiras numa mancha sem contornos, sem precisão. Fragmentos imperfeitos seres mais que imperfeito. Punhados de (re)começos. Sensata inquietação que conduz ao sorriso, na agonia de não o ter. Patamares e paradigmas de uma vida. Serem que se (des)conhecem e se procuram. Sorriem no ângulo da malícia em plena tempestade.
Recomeçar
Recomeça....
Se puderes
Sem angústia
E sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.
E, nunca saciado,
Vai colhendo ilusões sucessivas no pomar.
Sempre a sonhar e vendo
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças...
Esvaziam-se da incompreensão, porque querer compreender, é fingir. Como se pode parar o vazio, alguém me ouve, alguém consegue sentir. Não é um vicio é uma adição, que se desconecta da realidade, punhados de recomeços.
Os medos estão todos pendurados na parede, mando-os calar. Mas eles, os medos, agitados pela tempestade, que trouxe malicia, ganham vida.