Que hei-de fazer das coisas
Não quero rosas, desde que haja rosas.
Quero-as só quando não as possa haver.
Que hei-de fazer das coisas
Que qualquer mão pode colher?
Não quero a noite senão quando a aurora
A fez em ouro e azul se diluir.
O que a minha alma ignora
É isso que quero possuir.
Para quê?... Se o soubesse, não faria
Versos para dizer que inda o não sei.
Tenho a alma pobre e fria...
Ah, com que esmola a aquecerei?...
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22 comentários
De apeteciametanto a 23.04.2014 às 10:39
Não quero paixões, desde que haja amor.
Quero-as só quando não as possa haver.
Que hei-de fazer dos sentimentos
Que qualquer coração pode colher?
Não quero o amor senão quando ao meio-dia
acontece o zénite solar.
O que a minha alma ignora
É isso que quero possuir.
Para quê?... Se o soubesse, não faria
juras de amor para dizer que inda o não sei.
Tenho a alma pobre e fria...
Ah, com que coração a aquecerei?...
Tiago, 23-4-2014.
De Maria Rita a 23.04.2014 às 13:14
já por ventura disse que gosto das tuas adaptações e aprecio a facilidade com que as fazes!?
De apeteciametanto a 23.04.2014 às 13:21
:~) sorrisos sinceros
De apeteciametanto a 23.04.2014 às 13:30
De apeteciametanto a 23.04.2014 às 13:47
De apeteciametanto a 23.04.2014 às 13:53
De apeteciametanto a 23.04.2014 às 14:06
De apeteciametanto a 23.04.2014 às 14:33
De Maria Rita a 23.04.2014 às 14:39
De apeteciametanto a 23.04.2014 às 14:42
De Maria Rita a 23.04.2014 às 14:53
De apeteciametanto a 23.04.2014 às 14:58
Fala então dos teus encantos mil
De Maria Rita a 23.04.2014 às 15:17
De apeteciametanto a 23.04.2014 às 15:19