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Viver é ser outro. Nem sentir é possível se hoje se sente como ontem se sentiu: sentir hoje o mesmo que ontem não é sentir - é lembrar hoje o que se sentiu ontem, ser hoje o cadáver vivo do que ontem foi a vida perdida.
Não ter um fim é também um fim e o facto de procurar é também um objectivo, qualquer que seja o objecto da investigação. A própria vida não tem, no início, qualquer finalidade, basta avançar e é tudo.