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É difícil ver com clareza outro caminho, a natureza é simples e avança sem escrúpulos, competições implantadas…margens ou linguagens tumultuosas. No princípio da descoberta surge a proposta de partilha insólita sem roteiro ou artefactos. Seguem sem barreiras na impermanência da vida, sem resignação. É simples, natural, intimo e próximo… torna a espera suportável e harmoniosa. Em cruzamentos, encruzilhadas as imagens envolvem-se num caso concreto. É nítido o reflexo da omissão, tanto de furtivo como de efémero, mas eterno, talvez. Na sombra, olham-se. No trilho que conduz ao fim do caminho, na sucessão de pensamentos felizes, a neblina sobre as pastagens, esconde o abismo indelevelmente marcado na alternativa. Vividos, vergados pelo prazer maximizado da descoberta desenfreada, atravessam caminhos sombrios de e na outra existência, atravessam passagens alternativas que os conduzirá a momentos mágicos, instantes prolongados. Seguem na ganância do imediatismo, insaciáveis, aliciam-se com a vida, sem promessas, sem juízos. Acometidos pela vontade embrenham-se na escuridão…regressam à estrada, ao caminho que abandonaram e seguem, invariavelmente, no silêncio movimentado. Seguem, invariavelmente ,sem dúvidas. Seguem, invariavelmente, satisfeitos. E (in)variavelmente na (in)certeza de reencontro, sorriem sem aviso, sem esforço. Seguem na sua existência.