Acho mais que não paramos para pensar/ver, andamos absorvidos por múltiplas ninharias que nos ocupam a cabeça e a visão, e até podemos ver, mas tal como tu disseste, epá amanha penso/vejo isso, mas esse amanha transforma-se num carreiro de amanhas sem fim, e depois exclamamos "sempre esteve à minha frente e não vi"
Se há confere que escrevi com 100% de convicção, é este. No entanto ressalvo que já dei por mim a querer começar "hoje" e adiar. Coisas da vida. Cada vez está mais curto, e perder o tempo que nos resta, não faz sentido, pese embora, que me ache sempre detentor de um tempo infinito, que estupidez, não consigo encaixar que cada vez mais ele é finito. Merda para o tempo, que me atrapalhas a vida. Merda para a vida, que não acompanha o tempo. Merda para tempo de vida e vida de tempo.
hum...tenho dúvidas se dariamos a mesma importância e valorização a algumas coisas. É a condicionante do tempo, da não eternidade que nos (ou me) faz ser sedenta de (bem) viver. Um brinde na mesma!
confere...e podemos é ser guardadores de rebanhos...
Sou um guardador de rebanhos, O rebanho é os meus pensamentos E os meus pensamentos são todos sensações. Penso com os olhos e com os ouvidos E com as mãos e os pés E com o nariz e a boca.
Pensar uma flor é vê-la e cheirá-la E comer um fruto é saber-lhe o sentido.
Por isso quando num dia de calor Me sinto triste de gozá-lo tanto, E me deito ao comprido na erva, E fecho os olhos quentes, Sinto todo o meu corpo deitado na realidade, Sei a verdade e sou feliz.